segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Refugiados ou Descartados

Bastante debatido na atualidade o tema tem incomodado muita gente "A saga dos refugiados".
Muito se fala sobre o sofrimento dessas pessoas fomentado pela fome,  pelo pavor, pela perda familiar, pela falta de segurança, etc..
Tempos atrás observei uma cena que muito me chocou. Era de um menino, cujo nome era Aylan Kurdi, de apenas 3 anos de idade, com seu corpinho inerte, já sem vida nas areias do mar mediterrâneo. Com vários outros mortos, inclusive a mãe de Aylan, a cena tornou-se emblemática.
 Ando incansavelmente a procura de respostas para indagações simples, como Por exemplo: até quando a guerra na Síria, no Afeganistão e em outros países do Oriente Médio, na Africa, a fome no mundo, as mazelas custeadas pelo homem vão causar catástrofes na vida de pessoas que apenas desejam ser felizes.
O que crianças inocentes cometeram de tao nefasto para serem mutiladas por bombas potentes, por disparos letais de fuzis AK 47, 762, mísseis devastadores e por ai vai.
Por que deixar suas raízes, sua terra natal, seus lugarejos, tudo porque existem tresloucados com ideologias homicidas, medíocres e sanguinárias. Qual será o motivo tao limitador que impede o mundo de deixar de lado reações meramente emocionais e dar um basta em toda essa covardia? Por que as grandes potências mundiais não organizam essa farândula? Cadê a ONU? Alguém viu por aí os "Grandes defensores dos direitos humanitários?"
É doloroso descurtinar essa triste realidade. No entanto, a humanidade está a beira de um colapso, talvez para ser mais exato a humanidade esteja no fim.
Acabou a caridade, a cordialidade se exauriu e a satisfação com o bem estar alheio nem se fala. E o que é pior: o amor se foi,  não deixou recado, tampouco endereço.

Por Paulo Cesar Silva Rodrigues
Nao é permitida a reprodução desse texto sem prévia autorização.

Refugiados ou Descartados

Bastante debatido na atualidade o tema tem incomodado muita gente "A saga dos refugiados".
Muito se fala sobre o sofrimento dessas pessoas fomentado pela fome,  pelo pavor, pela perda familiar, pela falta de segurança, etc..
Tempos atrás observei uma cena que muito me chocou. Era de um menino, cujo nome era Aylan Kurdi, de apenas 3 anos de idade, com seu corpinho inerte, já sem vida nas areias do mar mediterrâneo. Com vários outros mortos, inclusive a mãe de Aylan, a cena tornou-se emblemática.
 Ando incansavelmente a procura de respostas para indagações simples, como Por exemplo: até quando a guerra na Síria, no Afeganistão e em outros países do Oriente Médio, na Africa, a fome no mundo, as mazelas custeadas pelo homem vão causar catástrofes na vida de pessoas que apenas desejam ser felizes.
O que crianças inocentes cometeram de tao nefasto para serem mutiladas por bombas potentes, por disparos letais de fuzis AK 47, 762, mísseis devastadores e por ai vai.
Por que deixar suas raízes, sua terra natal, seus lugarejos, tudo porque existem tresloucados com ideologias homicidas, medíocres e sanguinárias. Qual será o motivo tao limitador que impede o mundo de deixar de lado reações meramente emocionais e dar um basta em toda essa covardia? Por que as grandes potências mundiais não organizam essa farândula? Cadê a ONU? Alguém viu por aí os "Grandes defensores dos direitos humanitários?"
É doloroso descurtinar essa triste realidade. No entanto, a humanidade está a beira de um colapso, talvez para ser mais exato a humanidade esteja no fim.
Acabou a caridade, a cordialidade se exauriu e a satisfação com o bem estar alheio nem se fala. E o que é pior: o amor se foi,  não deixou recado, tampouco endereço.

Por Paulo Cesar Silva Rodrigues
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sábado, 5 de novembro de 2016

Policiais: Vilões ou Mocinhos?


Que em todas as áreas de atuação há maus profissionais, isso todos sabem. Entretanto, ao analisar a área policial, encontramos uma realidade perturbadora, visto que, onde há armamento, há uma falsa sensação de superioridade.
Quem mora em periferias sabe com perfeição sobre o que estou dizendo. Policiais pensam ser donos da verdade, acreditam estar acima do bem e do mal, com convicção que possuem certeza de que a lei está abaixo deles e que o protocolo não precisa necessariamente ser observado ao pé da letra.
Suas truculências, suas covardias, suas violências e seus crimes são explícitos a todo o momento contra pessoas de bem, e mesmo que se tratassem de criminosos não se justificaria, pois vivemos num país legalista.
O agente de segurança no Brasil não conhece o seu devido lugar, sua delimitação real sobre sua área de atuação.
A polícia brasileira é a que mais mata, e consequentemente, a que mais morre no mundo. Não há treinamento adequado, não há preparo psicológico satisfatório e o que mais afeta: o salário desmotiva qualquer um. No Rio de Janeiro, nem salário atualmente os agentes recebem.
A realidade é assustadora, a polícia mata indiscriminadamente, mais em contrapartida, o ano em vigor ainda se quer terminou e somente no Estado do Rio de Janeiro já ultrapassamos a marca de noventa policiais mortos.
É com pesar que a conclusão que cheguei não é das melhores: aperte os cintos, respire fundo e salve-se quem puder.



Por: Paulo Cesar S. Rodrigues
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O Pacote das Maldades

Hoje acordei pensando: Que país é esse? O que está acontecendo com o poder constituinte dessa República, pois a cada dia que passa, noto com espanto colossal de que a organização estatal se perdeu faz tempo.
O “nosso Brasil” teve um passado triste. A ditadura deixou marcas profundas, no entanto inventaram uma tal democracia, que institucionalizou o crime em todas as esferas (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Verdadeiras quadrilhas de engravatados assumiram o comando desse país, e com muito destemor e impiedade, sangram o erário público e execram os cidadãos como se ratos de esgoto fossem.
Ao enumerar por categoria posso chegar a conclusão que esse barril de pólvora está com os dias contados. Vejamos: O que dizer de mulheres estupradas a cada onze minutos? O que comentar de juízes que comercializam suas sentenças como se vendessem um pedaço de carne na quitanda da esquina? E o que agregar sobre o número de homicídios que se sobrepõem às mortes decorrentes às guerras da Síria?
Despertei hoje pela manhã implorando que tudo isso fosse apenas um pesadelo. No entanto, como morador do Estado do Rio de Janeiro, fui alcançado por mais um desatino. O Governo do Estado, junto com a ALERJ, aprovou a votação de um pacote de medidas, mais conhecido como “Pacote das Maldades” que visa carbonizar, dilacerar, e exterminar o cidadão menos favorecido. Esse pacote de austeridade preceitua, entre outros absurdos:
1- O fim do aluguel social;
2- O “fim do bilhete único”;
3- O fechamento dos restaurantes populares;
4- A redução em 30% dos salários dos servidores públicos.
Bom, é melhor parar por aqui. Mais será que é justa essa tomada de decisão sob o pretexto de equilibrar as contas do Governo? É bom lembrar que o Estado em epígrafe só está afundada nessa crise imoral porque resolveu conceder isenções fiscais a torto e a direito sem pensar nas consequências. É de causar total impotência imaginar que até prostíbulos receberam isenção fiscal desse “Legitimado Governo”.
Não há controle, não há comando, não há ética, não há humanidade. O que será dessa nação? O que será desse país? O que será de nós?


Por: Paulo Cesar S. Rodrigues
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