Muito se fala sobre o sofrimento dessas pessoas fomentado pela fome, pelo pavor, pela perda familiar, pela falta de segurança, etc..
Tempos atrás observei uma cena que muito me chocou. Era de um menino, cujo nome era Aylan Kurdi, de apenas 3 anos de idade, com seu corpinho inerte, já sem vida nas areias do mar mediterrâneo. Com vários outros mortos, inclusive a mãe de Aylan, a cena tornou-se emblemática.
Ando incansavelmente a procura de respostas para indagações simples, como Por exemplo: até quando a guerra na Síria, no Afeganistão e em outros países do Oriente Médio, na Africa, a fome no mundo, as mazelas custeadas pelo homem vão causar catástrofes na vida de pessoas que apenas desejam ser felizes.
O que crianças inocentes cometeram de tao nefasto para serem mutiladas por bombas potentes, por disparos letais de fuzis AK 47, 762, mísseis devastadores e por ai vai.
Por que deixar suas raízes, sua terra natal, seus lugarejos, tudo porque existem tresloucados com ideologias homicidas, medíocres e sanguinárias. Qual será o motivo tao limitador que impede o mundo de deixar de lado reações meramente emocionais e dar um basta em toda essa covardia? Por que as grandes potências mundiais não organizam essa farândula? Cadê a ONU? Alguém viu por aí os "Grandes defensores dos direitos humanitários?"
É doloroso descurtinar essa triste realidade. No entanto, a humanidade está a beira de um colapso, talvez para ser mais exato a humanidade esteja no fim.
Acabou a caridade, a cordialidade se exauriu e a satisfação com o bem estar alheio nem se fala. E o que é pior: o amor se foi, não deixou recado, tampouco endereço.
Por Paulo Cesar Silva Rodrigues
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