O “nosso Brasil” teve um passado triste. A ditadura deixou marcas profundas, no entanto inventaram uma tal democracia, que institucionalizou o crime em todas as esferas (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Verdadeiras quadrilhas de engravatados assumiram o comando desse país, e com muito destemor e impiedade, sangram o erário público e execram os cidadãos como se ratos de esgoto fossem.
Ao enumerar por categoria posso chegar a conclusão que esse barril de pólvora está com os dias contados. Vejamos: O que dizer de mulheres estupradas a cada onze minutos? O que comentar de juízes que comercializam suas sentenças como se vendessem um pedaço de carne na quitanda da esquina? E o que agregar sobre o número de homicídios que se sobrepõem às mortes decorrentes às guerras da Síria?
Despertei hoje pela manhã implorando que tudo isso fosse apenas um pesadelo. No entanto, como morador do Estado do Rio de Janeiro, fui alcançado por mais um desatino. O Governo do Estado, junto com a ALERJ, aprovou a votação de um pacote de medidas, mais conhecido como “Pacote das Maldades” que visa carbonizar, dilacerar, e exterminar o cidadão menos favorecido. Esse pacote de austeridade preceitua, entre outros absurdos:
1- O fim do aluguel social;
2- O “fim do bilhete único”;
3- O fechamento dos restaurantes populares;
4- A redução em 30% dos salários dos servidores públicos.
Bom, é melhor parar por aqui. Mais será que é justa essa tomada de decisão sob o pretexto de equilibrar as contas do Governo? É bom lembrar que o Estado em epígrafe só está afundada nessa crise imoral porque resolveu conceder isenções fiscais a torto e a direito sem pensar nas consequências. É de causar total impotência imaginar que até prostíbulos receberam isenção fiscal desse “Legitimado Governo”.
Não há controle, não há comando, não há ética, não há humanidade. O que será dessa nação? O que será desse país? O que será de nós?
Por: Paulo Cesar S. Rodrigues
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